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Durante os últimos trinta anos de minha vida, tenho estudado sobre a questão do propósito em nossas vidas.

Duas coisas me fizeram estudar e pesquisar sobre a força do propósito: primeiro um professor meu, fez uma pergunta que me fez refletir sobre minha vida, e essa pergunta mudou minha vida: “Qual o propósito que você tem na vida? E a segunda como de Filosofo, , estudando Sócrates, em que esse filósofo deixou um de seus celebres pensamentos: “Conhece-te a ti mesmo”, então fiz a ligação. Como um filósofo tão antigo, lá do berço da civilização colocou um pensamento que até hoje é refletido, pensado e usado como uma ferramenta na vida das pessoas, e esse meu professor que me perguntou o propósito da minha vida. Por incrível que pareça eu não soube responder, naquele momento, ao meu professor. Então, ele me disse: Iússef, o grande segredo da vida é encontrar um propósito, pois sem ele você não entenderá algumas questões que são fundamentais da sua existência, como: trabalho, família, tempo, dinheiro, carreira, cidadania, Brasil, mundo etc.

Realmente, isso me chamou a atenção e venho ao longo do tempo estudando isso, guardando o que posso sobre essa matéria e vivenciando tudo isso.

Tenho a oportunidade de trabalhar como consultor nessa área de desenvolvimento humano, como coach, como instrutor, atuo com a Triad PS, uma empresa focada na administração do tempo e produtividade pessoal, e também em outras empresas de desenvolvimento humano, e ainda pude fazer minha missão pessoal, e venho sempre buscando o aprendizado sobre a produtividade das pessoas.

Estudando um grande filósofo francês e contemporâneo, na matéria de História Contemporânea, me fez aprender um pouco mais sobre a questão do propósito, que realmente está intimamente ligada a consciência de cada um.

Quero então compartilhar com vocês esse aprendizado.

Ele coloca a questão do tempo como uma questão de “duração”       A duração não é calculável, não podendo ser expressa por meio de conceitos que se dão pelo tempo e espaço.”

Reale, (1991, p. 721) nos revela um “durar” da consciência que está ligado a intuição. Intuir algo significa transportar-se para o interior de um objeto, atingindo o absoluto deste. (Centro Univ. Claretiano, História Contemporânea II p. 164).

Comecei a entender como é difícil descobrir um propósito, quando li o pensamento que Henri-Louis Bérgson (1859-1941): “Pensemos a percepção que temos de nós mesmos; é algo interior (diferente do perceber outro objeto) que se dá por uma simpatia.” Daí o autor observar ser “mais difícil avançar no conhecimento de si do que no do mundo exterior” (BERGSON, 1974b, p. 127).

Esse pensamento nos leva a ter o conhecimento de que o propósito está ligado a consciência de cada um, e não dependo, na verdade, do tempo e do espaço, ou seja, sua duração está ligada a maturidade de cada individuo em atingir conscientemente esse tempo.

Eu mesmo coloquei em cheque uma questão, se tempo não está ligado a duração, como ele mesmo diz, que não se calcula, perguntei o que é então “duração?”

Pesquisando o próprio Bérgson tem uma resposta: “A duração é o progresso contínuo do passado que rói o porvir e que incha o avançar”.

Continuei a pensar e refletir. Como somos seres intimamente inteligentes, porque fica tão difícil descobrir o propósito da vida.

Bérgson também explica isso: “é porque apenas a intuição, e não a inteligência, consegue captar a duração. Simplesmente porque a inteligência desfaz a duração em “pedaços”, apenas sendo capaz de pensar o movimento como se fosse um espaço: a inteligência é espacializadora e transfere as propriedades do espaço para o tempo original; tempo é o devir em geral. Somente a intuição pode mostrar que “a duração interior é a vida contínua de uma memória que prolonga o passado no presente” (BERGSON, 1974 a, p. 31).

Bem concluindo, penso que dessa vez, somente através da consciência podemos achar nosso propósito na vida, mas não desistirei de continuar estudando, como proponente a função de filósofo, não estou satisfeito com essa resposta. A própria Filosofia, me faz continuar buscando aquilo que queremos tanto encontrar, como a ciência também faz, a busca da verdade e da felicidade.

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