O Ser e o nada – de Jean Paul Sartre
13 de abril de 2016
Qual é a forma mais simples de aumentar sua produtividade pessoal imediatamente?
18 de abril de 2016

Tive a oportunidade num desses dias que passaram, de refletir sobre o comportamento humano e que venho observando, tanto no que vem acontecendo na sociedade em geral, com muitos jovens, e mesmo com as pessoas dentro das organizações.

Tenho me perguntado: Por que tanta paralisia, inércia, nas pessoas hoje?

Relendo alguns textos de três grandes amigo que escreveram sobre isso, ou seja, a zona de conforto, que eu chamo de zona de conformismo, explico, por causa que todos buscamos a zona de conforto, e a zona de conformismo leva a paralisia, a preguiça.

João Catalão e Ana Penin, no seu livro Negociar & Vender, editora Lidel, no capítulo 22, quando falam da zona de conforto como sendo o inimigo número um na eficácia comercial, pude perceber que é verdade, as situações que colocam é o que acontece mesmo, por exemplo: funcionários que se arrastam no seu local de trabalho, nos ignorando e que quando é obrigado a nos atender, o faz sem nenhuma vontade ou eficácia; balconistas de lojas que estão ao telefone e ignoram o cliente no balcão; nos hipermercados ao longo do processo de compras, a única pessoa que interage conosco é o caixa, etc.

Eles escreveram o seguinte para explicar essas situações: “Acontece, porque muito boa gente está instalada na sua zona de conforto (conformismo), isto é, acordam para se arrastarem no seu posto de trabalho ou deixam-se ficar comodamente sentados, porque não têm necessidade de ser eficazes. Das três, uma: ou não se sentem ameaçados, ou não são devidamente estimulados, ou são pura e simplesmente incompetentes.

Uma sociedade dominado por gente confortavelmente instalada na sua zona de conforto (conformismo) é uma sociedade pouco competitiva (eu diria até incompetente) e, acrescentamos ainda, pouco feliz e realizada.”

Eu, concordo em gênero e número com eles.

Lendo também outro livro de um outro grande amigo, Christian Barbosa, Equilíbrio, da editora Sextante, onde ele responde uma pergunta interessantíssima, sobre: Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? Ele responde, com maestria essa pergunta, dizendo: As pessoas não fazem o que deveriam fazer por causa dos seguintes problemas instalados nas pessoas: falta de tempo, esse é a desculpa número um; cérebro não treinado, que gera procrastinação; falta de energia, ou seja pessoas sem propósito ficam desanimadas; medos, e ‘na minha visão ele pode ser um propulsou, que nos leva a ação, ou ainda, acovardamento, que nos torna impotente e paralisa; falta de relevância, ou seja sem propósito, sem meta, sem noção de importância, vivendo a vida no circunstancial, ou seja, a vida te levando; autossabotagem, as pessoas não acreditam nelas próprias; e a preguiça, o mal que afeta o corpo e aí entramos na zona de conforto (conformismo) e nos paralisa.”

Bem, isso tenho percebido demais nas minhas andanças por aí, e tem me preocupado, pois estou vendo jovens nessa condição, sem vontade de fazer nada. O pior estou vendo o Brasil ficar assim, sendo envolvido na falta de educação, a saúde deixada de lado, a segurança, seja o que Deus quiser, as organizações com muitos problemas para alcançar os resultados, e ainda, com a velocidades que as coisas estão acontecendo, ficar na zona de conformismo e o mesmo que ver o mundo desabar em nossas cabeças.

Então, o que precisa ser feito?

Precisamos fazer uma reflexão profunda o que está nos atacando e num primeiro momento, fazer um plano de ação para sair de zona de conformismo.

Esta semana, pense nisso!

Deixe um comentário e compartilhe!