Tenho visto, em muitos anos de carreira, a busca da organizações e das pessoas à motivação, para que esses elementos alcancem os resultados desejados.
Venho sempre falando sobre a questão do propósito, pois sem propósito não há motivação, e nem paixão, o que se debateu ao longo de muito tempo nisso, sobre a questão da paixão por aquilo que se faz.
Na minha visão, a paixão por aquilo que se faz, e o resultado do propósito descoberto para atingir aquele resultado.
Muitos tentaram achar a fórmula para motivar as pessoas, como ganhos financeiros, viagens, prêmios, etc. Mas, o resultado era instantâneo, depois ficavam sem motivação novamente.
Lendo o Livro “Motivação 3.0” de Daniel H. Pink, editora Campus, ele fez uma pesquisa muito interessante sobre a questão da motivação em relação ao propósito.
“A ciência demonstra que os motivadores típicos do século XX, a cenoura e o chicote, elementos que, de alguma forma, consideremos parte ‘natural’ da inciativa humana, podem, por vezes funcionar. São porém, eficazes apenas num rol de circunstancias surpreendentemente restritas. A ciência mostra que as recompensas não apenas são ineficazes em muitas situações, como também podem esmagar as capacidades conceituais, criativas, de alto nível, essenciais para progresso econômico e social hoje e no futuro.
A ciência revela que o segredo para o desempenho de alto nível não é nosso impulso biológico ou nosso impulso pela recompensa e pela punição, e sim nosso terceiro impulso, o desejo arraigado que temos de dirigir nossa própria vida, de estender e expandir nossa capacidade de viver com propósito.
Sincronizar nossos negócios com essas verdade não será fácil. Desaprender antigas ideias é difícil, e antigos comportamentos, ainda mais. Eu estaria menos confiante quanto às perspectivas de fechamento dessa defasagem motivacional em pouco tempo não fosse pelo seguinte: a ciência confirma o que já sabemos em nosso coração.”
Por isso devemos viver uma vida com propósito, aí sim vamos ter felicidade e paixão por aquilo que fazemos.