Nesses últimos anos, veêm se debatendo sobre o Coach, é um profissão ou não? Eis a grande pergunta.
Na minha visão de Coach a mais de 15 anos, eu entendo que sem duvida é uma profissão. Como todas as outras, exige formação, exige experiência, e principalmente responsabilidade, como tantas outras competências fundamentais, que exigem também, desenvolvimento, e não é poucas horas de estudo e trabalho.
Um dos grandes Coach’s, John Whitomore, já reconhecido no mercado internacional, traz sobre esse assunto um escrito interessante em seu livro Coaching para aprimorar o desempenho, ed. Laselva Negócios, 2012, pg. 204:
“Enquanto esperamos em vão por um salvador, não seria sensato de nossa parte assumir maior responsabilidade por nós mesmos, pelos outros e por nosso futuro? Quais serão seus atributos? Como será a próxima geração de lideres? Imagino que a jornada evolutiva de nossa espécie tenha atingido uma fase em que as hierarquias do passado deverão ser substituídas por uma nova forma de liderança descentralizada e com responsabilidade coletiva. Quem sabe a profissão de coach tenha surgido e crescido rapidamente em apenas 25 anos porque atende a essa necessidade de maior responsabilidade pessoal, que, afinal, é seu principal produto? Poderia a profissão de coach ter surgido como parteira de uma nova era ou será essa uma noção grandiosa demais? Quem sabe as únicas coisas que nos limitem seja o alcance de nossa visão e os limites impostos por nossas próprias crenças?
A cada dia mais creio que coach é uma profissão, pois sem ela os novos lideres que estão surgindo nessa nova era, século XXI, tem exigências cada vez maiores e ainda não se deram conta disso. Por isso essa profissão e tão necessária e deva ser reconhecida no mercado e regulamentada, para que as necessidades desse próprio mercado seja atendida o mais rápido possível.