Coragem de Mudar
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Uma questão de tempo
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Desde a década de 1990 eu ouço sobre o futuro dos treinamentos, das escolas, das universidades, com a questão tecnologia de ensino, que vinham sendo discutidos sobre a questão do ensino a distancia, era apenas uma questão de tempo.

As grandes corporações, já visavam ter dentro de suas instalações as chamadas “Universidades corporativas”, também falava-se muito sobre o e-learning, com acesso interativo, com o uso da Intranet, Extranet, TV interativa e os famosos CD-ROM.

Com o advento da Internet, tudo ficou mais fácil, e hoje já e uma realidade no Brasil o ensino via plataformas que chamamos de EAD ( Ensino à Distância).

Quase todas as universidades brasileiras possui o ensino através dessas plataformas, EAD, como continuam também com o presencial.

Muitas organizações de treinamento estão optando por esse tipo de treinamento, pois o custo fica mais barato e concorre no mercado com condições em que todos que procuram conhecimento, tenham um custo mais interessante e acessível.

Essas organizações de treinamentos, como também universidades, conseguiram aumentar exponencialmente o número de alunos por conta dessa tecnologia.

Tenho visto ultimamente, muitas empresas de consultoria e treinamento entrarem de cabeça no ensino do EAD, e estão encerrando seus treinamento presenciais. Até na área de coaching, também hoje é possível fazer via Skype, as reuniões de Coach e Coachee, não tendo mais como limitação as fronteiras de um país continental como o Brasil, assim como com as Universidades Brasileiras, como exemplo, vejo a Universidade Claretiano, do interior de São Paulo, com uma base superior a vinte mil alunos espalhados por todo o Brasil.

Mas quando isso começou? Vale a pena dar uma passada pela história. Os jovens de hoje só conhecem a internet, e nem imaginam que isso começou muito antes do surgimento da conectividade universal.

  • 1874, quando a educação institucional a distância começou nos Estados Unidos na Universidade de Illinois;
  • 1890, quando Thomas J. Foster (1843-1936)       consolidou o mais amplo processo de estudo a distância em Scranton, na Pensilvânia;
  • 1892, quando o termo educação a longa distância foi idealizado pela Universidade de Wisconsin, a qual foi consolidada, em 1906, com a primeira instituição direcionada ao ensino a longa distância;
  • 1945, quando Vannevar Bush (1890-1974) estruturou e consolidou o texto de alta aplicação para a análise do nível de conhecimento das pessoas denominado memex;
  • 1948, quando Norbert Wiener (1890 – 1964) analisou a comunicação homem versus máquina;
  • 1956, quando Andrew Gordon Speedie Pask (1928-1996) e Robin McKinnon-Wood (1931-1995) desenvolveram o primeiro sistema aplicativo de aprendizagem em escala industrial;
  • 1957, quando Frank Rosenblatt (1928-1971) desenvolveu a primeira máquina de elevada tecnologia para o aprendizado das pessoas; e
  • 1996, quando Tony (Anthony William Bates (1930 –       ) apresentou um interessante estudo a respeito da estruturação e do uso da tecnologia da informação no ensino a distância.

Vários outros eventos ocorreram quanto ao desenvolvimento estruturado do ensino a distância.

Entretanto, apenas no final de 1999, em um congresso realizado em Los Angeles – EUA, é que o termo e-learning se consagrou como uma técnica relacionada à aprendizagem. Sendo utilizada, nessa época, de forma indistinta com os termos online learning e virtual learning.

Fonte: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças, Coaching, Mentoring, Counseling, ed. Atlas, 2012.

Quando se falava em futuro do estudo à distância, esse futuro já é realidade, e com certeza daqui alguns anos isso terá atingido mais de 70%, no mínimo, da educação no Brasil, como uma alternativa, para todos aqueles que pretendem ter uma formação acadêmica.

Quando se fala de negócios então, isso já é uma realidade visível, e vejo, por exemplo que não mais teremos bancos em prédios e dinheiro em papel, pois isso será totalmente virtual.

A tecnologia e a velocidade da conectividade universal, será o grande diferencial de quem já se preparar para isso num futuro muito, muitíssimo próximo. Não consigo ver o final dessa década de forma diferente.

Uma das realidades que vejo já, é o coworking, várias empresas trabalhando em conjunto em um único espaço, tendo assim maior networking e redução de custos, para maior competitividade no mercado, oferendo cada vez mais produtos e serviços por um custo muito baixo aos seu clientes. Exemplo disso o preço das mensalidade de universidades que possuem o EAD, em sua base de cursos oferecidos, que não necessitam do presencial.

Você já pensou nisso, o que está esperando, o futuro está logo aí.

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